A pica em cães é um comportamento curioso e, ao mesmo tempo, preocupante. Esse transtorno faz com que o animal coma coisas que não são alimentos, como pedras, plástico, madeira ou até roupas. Por isso, mesmo que pareça apenas uma mania, esse hábito pode trazer riscos e, consequentemente, precisa de atenção especial dos tutores.
O que é a pica em cães
Então a pica é caracterizada pelo desejo de ingerir objetos que não servem como comida. Diferentemente de quando o cachorro mastiga algo apenas por diversão ou para aliviar o tédio, nesse caso ele realmente engole o que encontra. Assim, perceber essa diferença é fundamental, pois ajuda a identificar quando o comportamento vai além de uma simples travessura.
Principais causas do comportamento

Existem diversos fatores que podem levar um cão a desenvolver pica. Entre os mais comuns, podemos destacar:
- Ansiedade ou estresse: mudanças no ambiente, separação dos tutores ou falta de atividades podem gerar esse hábito.
- Falta de estímulo mental: cães que ficam muito tempo sozinhos ou sem brincadeiras tendem a buscar objetos para se distrair.
- Deficiências nutricionais: quando a dieta do animal não é completa, ele pode procurar elementos fora da comida.
- Aprendizado por imitação: especialmente em filhotes, que podem copiar comportamentos de outros cães.
Portanto, compreender a origem é o primeiro passo para corrigir o problema de maneira adequada.
Sinais de que o cão pode estar com pica
Então alguns sinais ajudam a identificar esse transtorno. Por exemplo, se o cachorro engole repetidamente objetos não alimentares, apresenta vômitos frequentes, fezes com elementos estranhos ou parece inquieto, é hora de investigar. Quanto mais cedo o tutor perceber, mais fácil será evitar complicações.
Como lidar com a pica em cães no dia a dia

Para ajudar seu amigo a superar a pica, é importante agir em diferentes frentes. Nesse sentido, algumas estratégias podem fazer toda a diferença:
- Oferecer brinquedos interativos: bolas e mordedores ajudam a ocupar a mente do pet.
- Manter uma rotina de passeios: caminhadas e exercícios físicos reduzem o estresse e a ansiedade.
- Atenção à alimentação: garantir uma dieta equilibrada evita que o cão busque outros elementos para suprir necessidades.
- Supervisão constante: evitar que o animal tenha acesso a objetos perigosos é essencial para a segurança.
Quando buscar ajuda profissional
Então, em caso o comportamento persista, é recomendável procurar a orientação de um adestrador ou de um médico veterinário. Esses profissionais podem avaliar a situação, identificar a causa e indicar o tratamento mais adequado. Dessa forma, é possível adotar mudanças no ambiente, na alimentação ou até terapias específicas para melhorar o quadro.
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